![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW7_QaPBNflqr45UiYmK3sp28ahgrIF41hWGpnjsIPsrsu5UlR8uaQLp1QG8cEU97z-WnK9c3gWqxm-s3n90cB5hnFvXmyMF8MIy025ydrCeaI574p5NxeBR6iqrgiBPNFEDAr6qoRO5s/s400/paquera.jpg)
Séculos 16 e 17
O único espaço para paquerar era dentro da igreja, durante a missa mesmo. Os rapazes mais ousados davam beliscões e pisadelas em suas escolhidas. Ficava nisso, pois os casamentos eram arranjados pelos pais.
Século 18
Era comum troca de cartas e recados amorosos por intermédio de mensageiros ( como escravos, cocheiros, tias e primas)
Século 19
Existia a possibilidade de ouvir galanteios de um pretendente na janela. Só que a moça que chegasse demais a janela era chamada de “janeleira”, um dos piores xingamentos da época.
Época de 1920
Em praças e calçadões, moças em bandos circulavam por um lado, acompanhadas de uma pessoa mais velha e os rapazes iam pelo outro lado. Aconteciam trocas de olhares, sorrisos e gestos. Era o chamado flerte.
Época de 1930
Danças sensuais como tango e maxixe entraram na moda, e os bailes permitiram o toque direto entre os apaixonados (na valsa, as mãos das damas eram protegidas por luvas).
Época de 1940
Dentro do cinema, as moças, para se aproximar do pretendido, contavam com a colaboração do “pau de cabeleira”, o segurador de vela, que podia ser uma tia, por exemplo.
Época de 1950
A lambreta vira sensação. Só que a garota que montasse em uma garupa e saísse para dar uma volta à noite ganhava o apelido de lambreteira, ou que equivalia a Maria gasolina.
Anos 60 e 70
A pílula anticoncepcional possibilita a separação entre desejo sexual e compromisso (necessário para criar filhos). Quem ficava com vários homens era chamada de maçaneta.
Época de 1980
Ocorre uma revolução sexual no país com a popularização da pílula. A série Malu Mulher mostra pela primeira vez uma personagem independente que trabalha e toma a iniciativa em seus relacionamentos. Nunca as brasileiras foram tão diretas na paquera.
Época 2.0
O surgimento da internet facilita o papo e logo a paquera entre pessoas que não convivem pessoalmente.
Muita coisa mudou, mas ainda fazemos uso dos velhos rótulos.